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sábado, 2 de setembro de 2017

Agora transpiro, não quero medo que me paralisa
O universo se comprime e nos deixa um quarto sem ar e sem estrelas,
Quero a tua alegria que eterniza a vida e expandir o que sejam limites
Se houve os instantes onde os olhos divisem as sombras,  os temor de ser humano e o abismo adiante,
Saberei dos teus braços que me colhem feito sopros de luz nas crinas esparramadas do sol dando significado ao dia,
Não que o medo seja de estar sozinho, a solidão é saber se alimentar de si, quando a  fome que temos  do que não compreendemos põe a mesa diante de nós, e nos sentamos e nos fartamos de nós.
Mas me sacio dos seus seios macios quando as fomes são outras, as que nos confortam quando dizemos o nome de quem há de ser o fruto do destino plantado ao lado do nosso, para que nada possa parecer tão só
Onde as carências sejam apenas fotos postas na parede para enfeitar os dias belos,
Sabemos nós dois, que nada é tão completo e perfeito, mas o amor anda tão carente que resolvemos ajudá-lo, a dividirmos o fardo de acorda todos os dias plenos de sermos, contentes de nós.
Se somos as vidas findas em algum detalhe do caminho,
Chamo-te flor de me proteger dos tempos cessados, o perfume que se mistura ao criador, o odor do divino assistindo ser criado


Charles Burck



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