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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Queria saber onde eu me perdi de você
Onde o diabo moeu os ossos, eu sou farinha
Que o vento espalhou por ai,
Em algumas esquinas eu tomei um chope
Para me regenerar
Fomos deslogados no tempo,
O diabo bate a bigorna perturbando a calmaria,
Mas a rede sem fio não desconecta ninguém,
Os tambores tocam na noite, afinam-se
Nesse vai e vem de corpos e almas as energias estão baixas,
A solidão intervém com a ajuda do diabo,
Não querem ninguém conectado  
A arritmia não em deixa saber por que eu perdi a sintonia com você,

O acervo de memórias que percorre em cada átrio lombar, rabiscam os lírios na intenção de  desvendar a si mesmo, é a longa distância a caminhar, a chegar onde os astros nos esperam
Às vezes aceno a esse caos que me toma, as estradas que eu vejo não se desenham ao logo,
Recuso-me a fazer retornos, o cenário muda, mas não a dimensão do que sinto,
As margens são casas estranhas, os meus passos não reconhecem esse chão,
Os meus olhos hesitam,
Sou alheio à corrente
Quantas vezes me assomam a certeza que a nada pertenço, que não sou desse mundo


Charles Burck



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