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sábado, 17 de junho de 2017

Há o viço aprumando as asas, na intenção do voo,
Abandonos das coisas ressentidas, dos lugares comuns deixados para trás
O pássaro há em meu peito, ele quer falar, mesmo sem saber,
Afastar-se do cansaço das horas vazias
Buscar-te nas horas em que não vens
A solidão é dentro da gente.
Há tanta intensidade até no silêncio
Quando afasto a porta, o vento me fala do nada,
Às vezes, já chorei silêncios;
Mas há uma canção que se repete ao limite e o riso ecoando coragem antes da viagem.
Cabe amor assim, solto, ser livre distante do medo
Se chamo o teu nome em segredo, ele ecoa,
Voa como passarinho em busco do meu ninho
Parece que eu grito em voz alta no rodopio das asas,
Charles Burck


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